Este artigo analisa a importância das oferendas a Iemanjá e sua inserção na história da cidade do Rio de Janeiro a partir da circularidade das memórias dos agentes religiosos, em especial aqueles relacionados com as religiosidades afro-brasileiras. Analisamos as matérias de jornais desde meados do século XIX até os anos 1980 na Hemeroteca da Biblioteca Nacional e as memórias das casas de santo sobre a Festa de Iemanjá, relacionando-as com a história da cidade, em especial com os espaços da praia e da orla carioca que desapareceram nas sucessivas obras presentes na história das mudanças urbanas na cidade e as ruínas transformadas em outros espaços urbanos. Devemos lembrar que o deslocamento do povo de santo para as áreas periféricas da cidade entre os anos 1930 e 1940 fez com que novos espaços (cachoeiras, rios, parques) fossem ocupados para os rituais.
https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RbhrAnpuh/article/view/35119/21507
Fonte Imagem: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-02/rio-comemora-o-dia-de-iemanja
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