Todas as sociedades têm ao
menos uma dança como herança, como uma autêntica e original expressão de sua
cultura, ou seja, cada dança é parte da identidade cultural de um corpo social.
No universo particular das chamadas danças de salão, a Milonga e o Forró são
dois gêneros musicais e/ou de danças sociais que bem representam,
respectivamente, a Argentina e o Brasil. Além disso, tanto em um como em outro
país, os dois termos também são utilizados como designativos dos bailes ou
locais onde se executam e dançam os gêneros musicais que levam essas
respectivas denominações. A milonga, além de ser uma marca característica da música/dança
argentina e uruguaia, tem também uma vertente no sul do Brasil, em particular
no Rio Grande do Sul, onde é bastante apreciada, com algumas características
próprias além daquelas originarias de suas irmãs argentino-uruguaias. O forró,
por sua vez, como expressão cultural musical brasileira, está presente em
várias capitais do velho continente, bem como habita a capital argentina, com
grupos forrozeiros que apreciam esse gênero brasileiro. Este artigo tem como
objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a Milonga e o Forró, de modo
a verificar que estas manifestações culturais sejam identificadas como um dos
indicadores de aproximação territorial de países do cone sul latino-americano:
comportamento cultural, social e musical únicos. Este indicador mostra que
estes povos encontraram - na maneira de dançar, de criar suas músicas e de
formular encontros sociais - suas próprias expressões populares e de
caracterização da identidade nacional.
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