Em Ouro Preto as tradições das
Guardas de Congo e Moçambique revelam um universo singular. Os cantos que hoje
ecoam pelas ladeiras ouropretanas mostram a força e vitalidade da herança
africana em nosso meio, sua ressignificação diante de um intenso processo de
apagamento. As fitas coloridas das vestimentas bailam ao vento no rodopio do
corpo que celebra e se faz ele próprio divino porque humano. Santa Efigênia, a
santa negra, é louvada nessa tradição que revela outros camadas da história. É
preciso olhar atentamente, sentir o tambor, ouvir o canto.... pedir licença
para entrar num mundo dinâmico, ao mesmo tempo único.
Em uma ação inédita, o Rodeador Cultural, em parceria com o Laboratório de Línguas (Lablin) e o Centro de Línguas e Cultura (CLIC) do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto, legendou o conteúdo em inglês de forma a ampliar a divulgação e conhecimento das manifestações culturais, linguísticas e religiosas da região dos Inconfidentes.
O contéudo foi legendado pela mestranda do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFOP Gabriela Pinheiro.
"Ô dá licença que eu quero chegar, quero saravá, Salve Maria!"
Ficha técnica Roteiro e produção: Lindoberg Campos
Assistente de produção: Clara Oliveira
Legendas: Gabriela Pinheiro
Realização: LALIN/UFOP Apoio: Cátedra Carlo Maria
Martini/PUC-Rio
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