Já se passaram mais de 20 anos,
desde que antigo Ginásio Machadinho, em Natal, recebeu quatro dos mais
influentes artistas brasileiros, representantes máximos de toda a força e
cultura nordestina. Agora em 2022, três deles voltarão a se unir mais uma vez;
a paraibana Elba Ramalho e os pernambucanos Geraldo Azevedo e Alceu Valença, na
quarta edição de um dos espetáculos mais aclamados da Música Popular
Brasileira: "O Grande Encontro".
Esse encontro histórico, que foi
eternizado ao final da turnê de 1996 com um show gravado no Canecão (RJ), teve
mais dois volumes, sem a presença de Alceu Valença. Agora, décadas após o
lançamento do projeto que já vendeu mais de 2 milhões discos, Alceu volta a se
unir com a Caravana, em uma formação inédita na história do GRANDE ENCONTRO.
A junção da cantora Elba Ramalho, e os cantores e compositores Geraldo Azevedo
e Alceu Valença marcam essa verdadeira reunião de amigos como uma maneira de
manter a tradição de suas raízes culturais.
Com o sotaque e as canções que
fazem parte da história musical do brasil, transformaram sua arte em uma
maneira de combater o preconceito contra o povo nordestino. Mesclando um
repertório de clássicos da MPB, música nordestina e sucessos dos três artistas,
será a junção de tudo que houve de melhor das três edições anteriores, em uma
noite de encontro entre amigos estendida ao público
• Repertórios
Anunciação
Caravana
Me Dá Um Beijo
Sabiá
Sétimo Céu
Dona da Minha Cabeça
Dia Branco
Só Depois de Muito Amor Eu Vou Embora
Aí Que Saudade de Ocê
Sagrando
Na Base da Chinela / Qui Nem Jiló / Eu Só Quero Um Xodó
O projeto reúne canções autorais
de Kátya Teixeira e Consuelo de Paula, em um movimento de amor e luta que
destaca a delicadeza e a força que elas oferecem à cena musical de São Paulo.
Essas artistas, que além de cantoras, compositoras, poetas e diretoras musicais
também são gestoras de suas carreiras, trazem além de suas canções um momento
de troca com o público presente.
Teatro Renato Russo CEU Cidade Dutra
São Paulo
SP - Brasil 02 de Setembro 2022
Produção executiva Katxerê
Produções Artísticas
Edição video André Venegas
Fotografia Fá Cabral
Técnicos Som - Rodrigo Carraro
Luz - Vilmar Cenário
Xilogravura Julieta Warman
*Espetáculo realizado com
recursos de Emenda Parlamentar
O filme O Mistério de Santo Reis
resgata a história e o espírito de uma das mais arraigadas tradições populares
de Minas Gerais e do Brasil: a Folia de Reis. Manifestação de religiosidade e
de cultura popular, a folia também retrata valores profundos da alma do povo
simples do interior. Desprovida da pompa e suntuosidade dos modernos
espetáculos, sobrevive há séculos pela força da fé e da sabedoria das pessoas
que a fazem. A obra é também uma homenagem aos foliões que com total
desprendimento levam sua arte e sua devoção pelas ruas e estradas de nossa
terra.
Participação do Antropólogo Carlos Rodrigues Brandão e e do Maestro Ivan
Vilela.
Título: O Mistério de Santo Reis - 43 minutos.
Direção: Fábio Rodrigues
Roteiro e Produção: Maurício Cardoso
Trilha Sonora: João Arruda
Produção e
realização: Kinema
Produções Cinematográficas
Documentário produzido na região
de Araxá no estado de Minas Gerais entre 2007 a 2011.
No mês de janeiro, Guardas de
Congo e grupos de Folia de Reis são recebidos com festa em Ouro Preto pela
Guarda de Congo de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia do Alto da Cruz. É
dia de Alvorada. Acordar antes do sol, vestir com calma a roupa branca, os
adornos cheios de cores. Aos primeiros raios de luz, os tambores começam a
surgir pelas ruas silenciosas. As sanfonas da folia animam os encontros e as
conversas, o tocador afinando o instrumento com certa dificuldade por causa do
orvalho que ainda cai sobre couro. Logo depois, uma explosão de tambores,
cantos, sons e emoções. Bem vindos à festa do Reinado de Santa Efigênia e Nossa
Senhora do Rosário.
Conheçam seus personagens, ouçam seus cantos e o som de
seus tambores, sintam o cheiro da dança no ar, afinal, hoje é dia de festa.
Bate tambor, hoje é dia de alegria!
Documentário sobre o Congado em Ouro Preto,
Minas Gerais.
Produzido com apoio da Lei Aldir Blanc / Secretaria de Cultura do
Estado de Minas Gerais.
Jongo do Quilombo São José •
Quando eu morrer (Mãe Zeferina), voz solo: Gilmara • Eu fui na mata (Toninho
Canecão) Gravado ao vivo em outubro de 2004 no Quilombo São José, Serra da
Beleza, Valença, Rio de Janeiro.
Vozes: Manoel Seabra
(Tio Mané), Terezinha Maria de Jesus, Jorge Maria, Gilmara da Silva Roberto,
Maria Luzia da Silva Roberto, Rosimeri Gonçalves Fernandes, Jorge do Nascimento
Fernandes, Antônio de Pádua
Tambores: Luciano, Leandro, Jorjão, Kiko, Thiago
Coro: Comunidade do Quilombo São José
QUANDO EU MORRER (Mãe Zeferina)
Quando eu morrer não precisa me enterrar
Me joga na Paraíba* deixa as águas me
levá
A carne os peixes come
Os ossos deixa afundar * Rio Paraíba do Sul, que
corta o Vale do Paraíba
EU FUI NA MATA (Toninho Canecão)
Ah eu fui na mata
buscar a lenha
Eu passei na cachoeira molhei a mão Senhor da Pedreira
Benza
essa fogueira Além da fogueira
Ajudai todos os irmãos
Faixas extraídas do CD
que acompanha o livro “Jongo do Quilombo São José”.
A foto, de Bruno Veiga, que
corresponde a capa do citado livro, aparece estampada em algumas camisetas
usadas por componentes do Jongo do Quilombo São José, como registram, já nos
quadros de abertura deste clipe, as fotos de Eliane Carvalho.
Algumas
informações sobre o livro “Jongo do Quilombo São José”:
Realização e Produção
Executiva: Associação Brasil Mestiço
Coordenadores: Marcos André e Luciane
Menezes
Co-Realização: Associação da Comunidade Negra Remanescente de
Quilombo São José da Serra
Idealização e Direção Geral: Marcos André
Textos: Antônio do Nascimento Fernandes, Hebe Maria Mattos e Marcos André
Fotos: Bruno Veiga
Produção Fonográfica: GRAMI - Gravadora Alternativa de
Música Independente do Brasil Ltda.
Algumas informações sobre o CD que
acompanha no livro:
Realização do CD: Toca Estúdio
Técnicos: Doudou e Bruno
Tavares
Pesquisa de Repertório: Marcos André
Direção Musical: Luciane
Menezes
Direção de Gravação: Marcos André, Luciane Menezes e Toca Estúdio
Assistentes de Produção: Antônio do Nascimento Fernandes, Felipe Leopardo e
Marianna Lopes
Retrata a tradição de congadas -
cultura popular imaterial de Patos de Minas e região. Os grupos de Congado e
Moçambique são guardiões das danças, cantos e ritos que dão força e
expressividade a esta bela tradição popular. Um salve à cultura brasileira!
O filme foi realizado pelos
pesquisadores Sérgio Bairon (Líder do CEDIPP - Centro de Comunicação Digital e
Pesquisa Partilhada - ECA - USP - BR e Pesquisador do Diversitas/USP) e José da
Silva Ribeiro (Coordenador do Laboratório de Antropologia Visual da
Universidade Aberta - PT) em parceria com as comunidades de Jequitibá e
arredores.
Faz parte das pesquisas Coroação de Reis Congo e Inter-culturalidade
Afro-atlântica.
Diogo Cão chegou à foz do Rio Zaire em 1483 e contatou pela
primeira vez o Mani Soyo, chefe da localidade na qual aportara, entre as mais
poderosas e com a mais sólida e respeitada linhagem de chefes, o Congo era um
reino relativamente sólido e estruturado. Formado por grupos bantos abrangia
grande extensão da África Centro-Ocidental e compunha-se de diversas províncias.
Algumas destas províncias, como as de Soyo, Mbata, Wandu e Nkusu, eram
administradas por membros de linhagens enraizadas na região que detinham os
cargos de chefia há muitas gerações. Outras províncias eram administradas por
chefes escolhidos pelo rei dentre a nobreza que o cercava na capital. A unidade
do reino era mantida a partir do controle exercido pelo rei, cercado por
linhagens nobres que teciam alianças principalmente por meio do casamento, mas
era também fortalecida pelas relações comerciais e políticas entre as diversas
regiões.
A formação do reino parece datar do final do século XIV, a partir da
expansão de um núcleo localizado a noroeste de Mbanza Congo, que se tornou sua
capital. Os mitos de origem registrados no século XVII referem-se à conquista
do território por um grupo de estrangeiros, chefiados por Nimi e Lukeni, que
teria subjugado as aldeias da região do Congo e imposto a sua soberania pela
superioridade de sua força de guerra. A divisão fundamental na sociedade
congolesa era entre as cidades -- Mbanza -- e as aldeias -- Lubata. Do final do
século XV a meados do século XVII, o Congo se manteve um reino relativamente
coeso, no qual o Mani Congo exercia um domínio significativo sobre as
diferentes províncias que controlava da capital. (ver Souza, Marina de Mello e.
Reis negros no Brasil escravista - história da festa de coroação de rei
congo.Belo Horizonte, Ed. UFMG, 2001.
Ao escolher Reis ou Capitães constitui
uma das formas encontradas pelos africanos escravizados de recriarem a organização
comunitária, laços sociais, formas culturais na sociedade escravagista. Ao
elegerem Reis e Rainhas e festejarem os santos de sua devoção com danças,
cantos, histórias e mitos evocam o seu passado africano, reafirmam a comunidade
de construíam na sociedade escravagista, recriam formas sincréticas de culto,
criavam uma sociedade mestiça com a participação cada vez maior de mestiços,
negros e brancos nas festas.
Em Ouro Preto as tradições das
Guardas de Congo e Moçambique revelam um universo singular. Os cantos que hoje
ecoam pelas ladeiras ouropretanas mostram a força e vitalidade da herança
africana em nosso meio, sua ressignificação diante de um intenso processo de
apagamento. As fitas coloridas das vestimentas bailam ao vento no rodopio do
corpo que celebra e se faz ele próprio divino porque humano. Santa Efigênia, a
santa negra, é louvada nessa tradição que revela outros camadas da história. É
preciso olhar atentamente, sentir o tambor, ouvir o canto.... pedir licença
para entrar num mundo dinâmico, ao mesmo tempo único.
Em uma ação inédita, o
Rodeador Cultural, em parceria com o Laboratório de Línguas (Lablin) e o Centro
de Línguas e Cultura (CLIC) do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da
Universidade Federal de Ouro Preto, legendou o conteúdo em inglês de forma a
ampliar a divulgação e conhecimento das manifestações culturais, linguísticas e
religiosas da região dos Inconfidentes.
O contéudo foi legendado pela mestranda
do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFOP Gabriela Pinheiro.
"Ô dá
licença que eu quero chegar, quero saravá, Salve Maria!"
Ficha técnica
Roteiro e produção: Lindoberg Campos
Assistente de produção: Clara Oliveira
Legendas: Gabriela Pinheiro
Realização: LALIN/UFOP Apoio: Cátedra Carlo Maria
Martini/PUC-Rio
Uma encenação que traz para as
ruas aspectos da relação do homem com o mar. Dança e luta passadas de geração
em geração nessa manifestação que recebe o incentivo do Governo Estado para
seguir mostrando a riqueza da nossa Cultura Popular.
O Norte de Minas Gerais possui população formada pela mistura das três
etnias que deram origem ao país: os índios, os africanos e os portugueses. Há
na região, até hoje, comunidades quilombolas e tribos indígenas que lutam para
viver segundo suas tradições. Todo mês de Agosto podemos festejar essa mistura
de povo genuinamente brasileiro através dos Ternos de Congado durante a
tradicional festa folclore da cidade. Os Catopês, os Marujos e os Caboclinhos
são Patrimônio Imaterial da Cultura Norte Mineira. E Montes Claros é uma das
poucas cidades que possui a representação das três etnias conjuntamente.
O Encontro dos Grupos Folclóricos
de Pirapora é um evento virtual produzido pelo Grupo Zabelê, com a participação
dos grupos folclóricos de Pirapora: Grupo de São Gonçalo de Seo Arquileu e
Grupo Santa Cruz.
A live, gravada na Igreja Matriz de São Sebastião e na
EMUTUR, será a culminância de um trabalho artístico e cultural que mobilizou
mais de 120 artistas e trabalhadores da cultura ao longo do ano de 2022.
Assista a live no Canal do Grupo (youtube) e prestigie a cultura barranqueira.
A live é um Encontro de Grupos Folclóricos de Pirapora e faz parte do Projeto
aprovado pela Cia Zabelê em Edital da Secretaria Estadual de Cultura e Turismo
de Minas Gerais – SECULT. O Projeto foi financiado com recursos da Lei Aldir
Blanc.
O Grupo Zabelê, que é um Ponto de Cultura, teve o apoio governamental
para estruturar as atividades culturais no ano de 2021 e, por meio desse apoio,
pode realizar microprojetos culturais, beneficiando artistas de diferentes
áreas, como bordados, artes e ofícios, capoeira, cultura afro-brasileira e as
danças. A instituição também produziu um Mapa da Cultura Popular, onde estão
disponíveis informações sobre as manifestações culturais barranqueiras, e o
website oficial do Ponto de Cultura, onde está registrado o histórico e o
repertório do Grupo criado na década de 70.
10 de janeiro, é comemorado o dia
de São Gonçalo, o santo casamenteiro e protetor dos violeiros. Publicamos na
íntegra o documentário "A Vida e a Dança de São Gonçalo", uma
produção da década de 1990, mostrando a dança de São Gonçalo em vários estados
do Brasil e a festa em sua honra, que acontece em Portugal. Sinopse do filme:
Você já imaginou um santo que cobra o pagamento de promessas com dança,
cantoria, comida, bebida, e tudo realizado com muita abundância e alegria? Pois
esse santo existe, é São Gonçalo de Amarante, casamenteiro e padroeiro dos
violeiros. O documentário mostra como é a comemoração de São Gonçalo em
Portugal e as várias características das danças que ocorrem em muitos estados
do Brasil.
O
projeto Sonoridades de novembro lança "Bumba Meu Boi", uma série
documental em três episódios. A série aborda uma das principais
manifestações culturais do Maranhão, o Bumba Meu Boi, uma expressão da
cultura popular brasileira que tem um boi que dança e brinca, sendo o
personagem principal de uma festa cheia alegre e cheia de magias e
encantos. A brincadeira mistura sagrado e profano, misturando dança e
música aos sincretismos culturais de etnias indígenas, negras e dos
colonizadores, representando a diversidade da arte maranhense. Ao longo
dos episódios, vamos entender melhor os principais sotaques do Bumba Meu
Boi, que é a maneira como se denominam os grupos e suas estéticas. Os
sotaques podem ser compreendidos enquanto modalidade ou estilo rítmico
que divide os diferentes grupos de Bumba Meu Boi.
O
projeto Sonoridades de novembro lança "Bumba Meu Boi", uma série
documental em três episódios. A série aborda uma das principais
manifestações culturais do Maranhão, o Bumba Meu Boi, uma expressão da
cultura popular brasileira que tem um boi que dança e brinca, sendo o
personagem principal de uma festa cheia alegre e cheia de magias e
encantos. A brincadeira mistura sagrado e profano, misturando dança e
música aos sincretismos culturais de etnias indígenas, negras e dos
colonizadores, representando a diversidade da arte maranhense. Ao longo
dos episódios, vamos entender melhor os principais sotaques do Bumba Meu
Boi, que é a maneira como se denominam os grupos e suas estéticas. Os
sotaques podem ser compreendidos enquanto modalidade ou estilo rítmico
que divide os diferentes grupos de Bumba Meu Boi.
O projeto Sonoridades de novembro
lança "Bumba Meu Boi", uma série documental em três episódios. A
série aborda uma das principais manifestações culturais do Maranhão, o Bumba
Meu Boi, uma expressão da cultura popular brasileira que tem um boi que dança e
brinca, sendo o personagem principal de uma festa cheia alegre e cheia de
magias e encantos. A brincadeira mistura sagrado e profano, misturando dança e
música aos sincretismos culturais de etnias indígenas, negras e dos
colonizadores, representando a diversidade da arte maranhense. Ao longo dos
episódios, vamos entender melhor os principais sotaques do Bumba Meu Boi, que é
a maneira como se denominam os grupos e suas estéticas. Os sotaques podem ser
compreendidos enquanto modalidade ou estilo rítmico que divide os diferentes
grupos de Bumba Meu Boi.
O Boi Calemba Pintadinho, atualmente
liderado pelo mestre José Veríssimo (Dedé), conserva a expressão folclórica que
trata da morte e ressurreição de um boi. Há 114 anos mantendo a tradição do Boi
de Reis viva, o grupo ainda passa a história e cultura para as novas gerações,
envolvendo as crianças da comunidade e as levando a conhecer um pouco mais de
sua história. Nessa edição do nosso Especial Junino teremos um mini doc que
contará mais detalhes desse traço da cultura regional, que segue resistindo!
Músicos participantes: Sizão Machado, Teco
Cardoso, Toninho Ferragutti, Vana Bock, Julio Cerezo Ortiz, Luciana Rabello,
Ana Rabello, Julião Pinheiro e Michael Shapiro.
Do Jequitinhonha ao Mucuri Show ao
vivo e completo do encontro de grandes amigos dos vales de Minas Gerais,
Paulinho Pedra Azul, Pereira da Viola, Rubinho do Vale e Tau Brasil, cantam no
projeto "Do Jequitinhonha ao Mucuri". Gravado e Editado por Marcelo
Guanaes.
Introdução
O Violeiro (Elomar Figueira Mello)
Cais da Esperança (Godofredo Guedes)
Ave Cantadeira (Paulinho Pedra Azul)
Cortina de Ferro (Paulinho Pedra Azul)
Jardim da Fantasia (Paulinho Pedra Azul)
Fantasia Rabiza (Ravel/Bizet)
Novos Caminhos (Pereira da Viola/João Evangelista Rodrigues)
Mãe do Céu Morena (Padre Zezinho)
Menina Flor (Pereira da Viola/Josino Medina)
Maria das Dores - Cantiga para minha Viola (Rubinho do Vale)
Tropeiro (Rubinho do Vale)
Trem da História (Rubinho do Vale)
Garimpeiro do Amor (Tau Brasil / Gonzaga Medeiros )
Caiana dos Crioulos é uma comunidade quilombola localizada no município de Alagoa Grande, no estado da Paraíba. Com mais de 90% de seus habitantes com ancestralidade africana, o quilombo foi reconhecido, em maio de 2005, como um dos 13 legítimos quilombos brasileiros pela Fundação Cultural Palmares. Contava em 2007 com 522 pessoas, sobretudo crianças e adolescentes, que vivem de culturas de subsistência (mandioca, inhame, batata-doce, etc., além de criação de animais e plantação de frutas). Seus instrumentos, músicas, danças e costumes ainda guardam um pouco de sua cultura e história. O coco-de-roda, dançado por cirandeiras, ainda é uma importante manifestação cultural do lugar. Embora esteja a apenas 122 km de João Pessoa, Caiana dos Crioulos ainda hoje permanece como um mundo à parte.
História: O quilombo é um dos patrimônios da Paraíba. No passado chegou a ter por volta de dois mil habitantes, descendentes diretos de escravos que se instalaram por lá entre no século XVIII, supostamente vindos de Mamanguape, após uma rebelião ocorrida em um navio que aportou em Baía da Traição, na época. Outra versão, contudo, dá conta de que Caiana surgiu de negros fugidos de Palmares.
Primeiro volume da série Memória Musical da Paraíba idealizada por Socorro Lira, que também produziu o álbum. Caiana dos Crioulos é uma comunidade quilombola localizada no estado da Paraíba, na zona rural da cidade de Alagoa Grande.
Faixas:
01. Rosa roseira / Tomar banho / Xô, lavandeira, A dona da casa
02. Pisei na pedra / Chuva chovendo / Piaba
03. A lavandeira / Morena jardineira
04. Eu vi cantar o sabiá
05. Passarinho da lagoa / Chuva chovendo
06. Pífanos
07. Fala de Seu Zuza e pífano
08. Oh, papai (instrumental)
09. Meu relógio de parede / Velho cirandeiro
10. Avião da viúva / Arrocha o bumbo / O meu balão
11. Rosa / Lourinha
12. Bendito de Nossa Senhora da Conceição
13. O retrato de Creuza / Chorei / Oh, dendê
14. Lê lê o cauã / O papai
15. Bendito de São José
16. Viva São José
17. Corresse nego / Oh, menina bonita / O galo cantou / Um coco novo
4- Sertantifona -
Balada do filho pródigo (Elomar F. Mello) - Elomar
5- O pidido (Elomar F.
Mello) - Xangai
Gravadora: Estúdio de invenções Produção: Antonio Carlos
Limongi. Supervisão de produção: Estúdio de Invenções LTDA. Técnico de som:
Filipe Cavaliere. Fotos: Adenor Gondim. Capa e ilustrações: Augusto Jatobá. Produção do espetáculo: Antonio C. Limongi / João Américo Bezerra. Sonorização
do espetáculo: João Américo Sonorizações. Técnico de sonorização: Fernando
Lima. Agradecimentos: Antônio Valente, Danilo Barreto, Milton Dórea, Nelson
Navarro, Robson Matos e Alba Pinkusfeld. Agradecimento especial: Luiz Fernando
Queiroz.
FADO BOI: Composição de Roberto Corrêa para
Viola Machete Baiana, instrumento típico do Recôncavo Baiano, utilizado no
Samba Chula.
BOI BRABEZA: Composição de Roberto Corrêa para Viola de Cocho, instrumento popular dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e a Viola da Gamba, instrumento da Renascença e do Barroco.
VACA FERA: Composição de Roberto Corrêa para Viola Caipira, instrumento popular do Brasil Central, e a Viola da Gamba, instrumento da Renascença e do Barroco.
BOI SAUDADE: Composição de Roberto Corrêa para Viola Caiçara, instrumento do litoral sul brasileiro ligada a manifestações populares como a Folia do Divino e o Fandango, e a Viola da Gamba, instrumento da Renascença e do Barroco.
BOI BABÃO: Composição de Roberto Corrêa para Viola de Buriti, instrumento artesanal encontrado na região centro-norte do Brasil, construído com os talos da palmeira buriti, e Viola da Gamba, instrumento da Renascença e do Barroco.
BOI MARTELO: Composição de Roberto Corrêa para Viola Repentista, instrumento regional brasileiro, e Viola da Gamba, instrumento da Renascença e do Barroco.
O Concerto para Vaca e Boi traz o
encontro das Violas Brasileiras, instrumentos regionais brasileiros, com a
Viola da Gamba, que teve seu apogeu na Renascença e no Barroco. Vindas de
tempos antigos, duas culturas musicais distintas dialogam em um trabalho
autoral e contemporâneo. Roberto Corrêa utiliza a bagagem de seus quarenta e
cinco anos de carreira para conduzir violas populares do Brasil para a música
de concerto. O disco traz doze composições para duo das Violas Brasileiras e a
Viola da Gamba. Este vídeo apresenta o Recital de Lançamento do disco. Dedicado
à Andréa Borghi.
Roberto Corrêa: Viola Caipira; Viola de Cocho; Viola Caiçara;
Viola de Buriti; Viola Machete Baiana; Viola Repentista.
Gustavo Freccia: Viola
da Gamba
Músicas
Vaca Fera (Roberto Corrêa) Viola Caipira e Viola da Gamba
Boi
Brabeza (Roberto Corrêa) Viola de Cocho e Viola da Gamba
Boi Saudade (Roberto
Corrêa) Viola Caiçara e Viola da Gamba
Boi Babão (Roberto Corrêa) Viola de
Buriti e Viola da Gamba
Fado Boi (Roberto Corrêa) Viola Machete Baiana e Viola
da Gamba
Boi Martelo (Roberto Corrêa) Viola Repentista e Viola da Gamba
Créditos do vídeo: Coordenação de projeto e produção executiva: Juliana Saenger Direção de produção: Juliana Saenger Produção musical: André Magalhães Gravação
e mixagem: André Magalhães Masterização: Carlos Freitas (Classic Master) Identidade visual e design gráfico: André Gonzales Direção audiovisual: Joy Ballard
Roteiro: Joy Ballard e Juliana Saenger Direção de fotografia e op. de câmera 1:
Joy Ballard Op. de câmera 2: André Gonzales Desenho de luz: Dalton Camargos Direção de arte: Joy Ballard, Juliana Saenger, André Gonzales e Dalton Camargos Assistente de iluminação - lemar Rezende Figurino: Juliana Saenger e Vera
Bastos Montagem e edição: Joy Ballard Gravação musical e locação interna:
Estúdio Casa Roberto Corrêa Locação externa: Dunas de Areia (Samambaia - DF) Cenotécnica: A Cenografia Eventos e Transportes Mobiliário e ornamentos: Acervo
pessoal e A Garimpeira Cattering: Elivonete M Silva, Luciene Almeida Medeiros,
Ivanilde Ribeiro Almeida. Lutheria e artesania : Viola Caipira (1996): Vergílio
Artur de Lima Viola Caiçara (2018): Cleiton Prado Viola Caiçara (2021 ): Bruno
Balbino Viola de Buriti (2020): Expedito Ribeiro da Costa (Canhotinho da Viola) Viola de Cocho (2001): Manoel Severino Viola Machete Baiana (2021): Rodrigo
Veras Viola Repentista (2020): Adauto Ferreira Viola Repentista (s/d): Fábrica
Del Vecchio Viola da Gamba (2019): Fernando Ferreira Ajustes técnicos e
reparos: Domingos Fialho; José Leite de Assis Fonseca Thomas Koberstein; Túlio
Lima Apoio: Rumos Itaú Cultural (logo) Realização: Viola Corrêa (logo)
A III MIVAB tem uma grande
importância histórica, cultural e social, que demonstra e discute as raízes tradicionais
e a contemporaneidade da viola, com conferência, concerto e oficina. Uma
partilha de culturas pelas cordas das violas de arame, já com duas edições
realizadas no Brasil uma em 2015 e a outra em 2016 — nos moldes do que já
acontece desde 2009 em Portugal. E, justamente, neste ano peculiar onde a
pandemia da Covid-19 atingiu todo mundo, realizar o III Encontro de Violas de
Arame do Brasil - em ambiente digital já é em si uma novidade, tanto quanto, a
proposta de realizar uma edição especial que promoverá um encontro das violas
portuguesas, especificamente, com as violas de Minas Gerais — visto que Minas,
além de ser considerado “celeiro” de grandes violeiros, foi o primeiro a
reconhecer os Saberes, Linguagens e Expressões Musicais da viola como seu
Patrimônio Cultural Imaterial em 14 de junho de 2018.
Nessa III Edição, Chico
Lobo, proponente das duas primeiras mostras no Brasil, como anfitrião receberá
os artistas portugueses e mineiros que se apresentarão na seguinte ordem hoje.
A conhecer:
— Chico Lobo (anfitrião da mostra, com sua Viola Caipira do Vale
das Vertentes que dialoga com o mundo);
— Roberto Moniz (Viola de Arame – Ilha
da Madeira); com participação de Lara Nunes ;
— Rodrigo Delage (nascido em
BH/MG, mas com grande influência da Viola de Beira do Rio São Francisco);
—
Rafael Carvalho (Viola da Terra - Açores);
— Wilson Dias (Olhos D´Água,
Jequitinhonha);
— Pedro Mestre (Viola Campaniça - Alentejo);
— Fernando Sodré
(nascido em BH com sua viola cheia de swing - bem jazz).
Uma unidade para
reforçar a preservação cultural, como referência de pesquisa e memória às
futuras gerações. No evento, são demonstradas as diferenças estruturais,
sonoras e culturais de cada instrumento, uma promoção ao intercâmbio musical e
educativo através dos momentos oferecidos pela mostra, como esta live dedicada
aos workshops, dos artistas e seus respectivos instrumentos.
A III MIVAB
acontece com os recursos da Lei Emergencial Aldir Blanc, em edital aprovado
pela SECULT MG e com a realização da Viola Brasil Produções, de acordo com a
seguinte programação:
- 25Março2021, 5ªFeira: Live de Abertura, às 19h30;
-
26Março2021, 6ª Feira: Shows dos Violeiros convidados, às 18h;
- 27Março2021,
Sábado: Palestras/Oficinas dos violeiros convidados, às 17h