quinta-feira, 30 de junho de 2022

Grande Sertão: Veredas - João Guimarães Rosa

 

Publicado originalmente em 1956, Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, revolucionou o cânone brasileiro e segue despertando o interesse de renovadas gerações de leitores. Ao atribuir ao sertão mineiro sua dimensão universal, a obra é um mergulho profundo na alma humana, capaz de retratar o amor, o sofrimento, a força, a violência e a alegria.

Esta nova edição conta com novo estabelecimento de texto, cronologia ilustrada, indicações de leituras e célebres textos publicados sobre o romance, incluindo um breve recorte da correspondência entre Clarice Lispector e Fernando Sabino e escritos de Roberto Schwarz, Walnice Nogueira Galvão, Benedito Nunes, Davi Arrigucci Jr. e Silviano Santiago. Dispostos cronologicamente, os ensaios procuram dar a ver, ao menos em parte, como se constituiu essa trama de leituras.

A capa do volume é reprodução da adaptação em bordado do avesso do Manto da apresentação, do artista Arthur Bispo do Rosário, com nomes dos personagens de Grande sertão: veredas. O projeto gráfico conta ainda com desenhos originais de Poty Lazzarotto, que ilustrou as primeiras edições do livro.

Agripa Vasconcelos nas vastidões das Gerais

 


Texto extraído de:
http://academiamineiradeletras.org.br/sem-categoria/agripa-vasconcelos-nas-vastidoes-das-gerais-mara-sylvia-na-casa-de-dona-joaquina-do-pompeu/

O escritor Agripa Vasconcelos nasceu no dia 12 de abril de 1896, em Matosinhos, cidade cercada de belas lapas calcárias, nas proximidades de Lagoa Santa. Naquela época, a região alvoroçava-se com a construção da nova capital do Estado, a Cidade de Minas, cujo traçado geométrico se sobrepunha ao casario irregularmente disposto à volta da velha matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem no arraial de Curral del Rei. A República ainda não contava sete anos, mas o século 20 despontava velozmente no calendário, a prenunciar grandes inovações. Tudo inundava o imaginário popular de expectativas e esperanças. Raiava uma era de transformações na história do mundo.

Machado de Assis vivia no Rio de Janeiro e estava prestes a fundar a Academia Brasileira de Letras, o que ocorreu em 20 de junho de 1897, poucos meses antes da inauguração de Belo Horizonte, em 12 de dezembro, período em que findava a surpreendente e inquietante Guerra de Canudos, no sertão da Bahia, da qual sairia a obra prima de Euclides da Cunha.

Agripa Vasconcelos queria ser médico e foi estudar no Rio de Janeiro. A poesia igualmente o fascinava. Muito jovem, fez-se reconhecido entre os vates do tempo, ao compor versos parnasianos com a destreza que a métrica acadêmica exige de seus cultores. Essas láureas o levaram a se apresentar à sucessão do poeta Alphonsus de Guimaraens, na Academia Mineira de Letras. O desparecimento do grande simbolista, aos 51 anos, em 1921, provocou nos imortais mineiros grave preocupação. Quem haveria de sucedê-lo, quem ocuparia a cadeira do solitário de Mariana, o maior nome da poesia que de Minas se projetava Brasil afora?

Elegeu-se Moacyr Chagas, natural da cidade de Oliveira e parente do cientista Carlos Chagas, mas durou pouco sua presença na grei. Decidido a renunciar, deu ensejo a uma polêmica imensa sobre a validade do gesto inédito e radicalmente contrário à norma acadêmica. Aceita por fim a renúncia, após algazarra nos jornais de Minas e do Rio, Agripa Vasconcelos tornou-se, aos 25 anos, o sucessor de Alphonsus, sendo o mais jovem de todos os que ingressaram Academia Mineira, em seus 110 anos de existência.

Sempre exercendo a medicina, ele jamais descuidou da criação literária. E vieram, um a um, os romances logo aclamados e depois transplantados para as novelas de televisão.  É fascinante que o ficcionista tenha sido captado por algumas das personagens mais significativas da história de Minas Gerais para dar-lhes corpo e alma nas páginas de seus livros.

Jorge Amado criou um elenco de figuras genuínas do contexto baiano, como a sedutora Gabriela e os olhares do mal e do bem que gravitam em torno dela. Érico Veríssimo incorporou à literatura individualidades marcantes da terra gaúcha, e soltou o destemido Rodrigo Cambará a galope pelas lonjuras do Continente de São Pedro. Paulo Setúbal buscou seus protagonistas na historiografia de São Paulo, Domitila, a marquesa de Santos, à frente do cortejo. Mas foi Agripa Vasconcelos quem deu as cores mais vivas e os sentimentos mais vibrantes à gente trazida da história para o ambiente literário, no qual todos podem praticar tanto a fidelidade ao documento quanto a liberdade de fazer o que bem quiserem, em conluio com os desígnios secretos do autor.

Legendas da província, essas personagens, no entanto, fazem parte da legião histórica que povoa a imaginação dos brasileiros. Chica da Silva, Dona Beja e Joaquina do Pompéu são matronas que compartilham suas peripécias com o país inteiro, de norte a sul acompanhadas pela narrativa vernacular de fatos e feitos da formação nacional. A senhora negra do Tijuco submeteu o contratador João Fernandes de Oliveira e todo o Distrito Diamantino, no qual ela e a filharada tinham posição de relevo. Ana Jacinta de São José, a bela Dona Beja, mandou integrar o narigudo Triângulo na caraça mineira, seduzido o ouvidor de Paracatu do Príncipe, que providenciou a anexação. Dona Joaquina do Pompéu, por vontade própria, contribuiu com recursos vultosos na real tributação de 1804, para fazer face à guerra napoleônica, alimentou a numerosa corte do príncipe regente Dom João, em 1808, e abasteceu as tropas do imperador Pedro I, em 1823, na guerra pela independência da Bahia. Quem como elas?

Dessa forma, o escritor ergueu o painel fabuloso da “Saga do País das Gerais”, desdobrando-lhe as faces para situar os diferentes ciclos da evolução socioeconômica, do ouro ao couro, dos diamantes aos canaviais, dos engenhos aos terreiros de café. Ciente dos desafios, aprimorou-se, a cada página, na caracterização das personagens de carne e osso, entre crispações e ternuras, desaforos, vinditas, intrigas, paixões e tramoias. Com mestria, compôs o “gran teatro del mundo” de que falam os barrocos, permitindo que os fautores da história mineira voltassem ao proscênio  para o resgate de seus dramas empolgantes e comoventes.




Chico Rei, o chefe africano que comprou a alforria do filho, a própria liberdade e a de toda a família, ao poupar o ouro em pó colhido nos cabelos crespos e nas unhas, retrata o sórdido e aviltante regime da escravatura que por longo tempo vigorou entre nós. O barão de Catas Altas, nababo das minas de Gongo-Soco, sintetiza as fábulas do ciclo do ouro, assim como “Fome em Canaã” traz à cena os embates da ocupação das terras do vale do rio Doce. O Velho Chico, o mágico e mítico rio São Francisco, motivou o ficcionista a compor o derradeiro tomo da epopeia. 

Suplemento Literário 50 Guimarães Rosa Grande Sertão Veredas

  

Para acesso do documento: http://www.bibliotecapublica.mg.gov.br/index.php/pt-br/suplemento-litelario/edicoes-suplemento-literarios/edicoes-especiais-1/53--53/file


Casos eternamente de Minas

 


por Frederico do Valle

Casos de Minas, de Olavo Romano, é um dos livros que guardo na cabeceira da memória...  Adquiri um exemplar em 1987, época em que o cheiro da terra já brotava em mim. 

Contador de "causos" incorrigível, Olavo em seu livro, surge na nossa frente com aquela desenvoltura natural e nos transporta para o interior de Minas, lugar que conhecemos bem. Terra onde tudo cabe. O café com broa, a conversa fiada ao redor do fogão, o calor humano de gente antiga...

Conheci pessoalmente o Olavo durante o Projeto Sempre Um Papo em Juiz de Fora, onde entoei a Folia de Reis "Ribeirão Encheu", ouvimos Seu Antônio e Olavo contar suas estórias, estórias de todos nós. Bem, é isso que acho deste livro, um livro de todos nós, porque nos sentimos pertencentes a este cenário, a esta vida e seus casos...

quarta-feira, 29 de junho de 2022

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Barcarola do São Francisco Geraldo Azevedo e Djavan

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Álbum Acústico (2005) - Belchior


Poesia lírica e ácida de uma rapaz latino-americano...



Paralelas
Aparências
Velha Roupa Colorida
A Palo Seco
Na Hora do Almoço
Doce Mistério da Vida
Alucinação
Tudo Outra Vez
Galos, Noites e Quintais
Pequeno Mapa do Tempo
Comentários a Respeito de John
De Primeira Grandeza
Divina Comédia Humana

Volpi e o Ciclo Junino (V): Fachada Casario

E Viva São Pedro!

 


Volpi e o Ciclo Junino (IV): Bandeirinhas

 E Viva São Pedro!



Volpi e o Ciclo Junino (III): Grande fachada festiva (1950)

 E Viva São Pedro!




Volpi e Ciclo Junino (II): Bandeirinhas e Mastros

 E Viva São João!


Volpi e o Ciclo Junino (I): Mastro de São Pedro

 E Viva São Pedro!




Santo Antônio, São João e São Pedro - histórias dos santos juninos

Junho é mês de quentão, quadrilha e de celebrar Santo Antônio, São João e São Pedro. Conheça a história de cada um.



Canjica, arroz-doce, quentão… Além de comidas e brincadeiras típicas, a comemoração é uma tradição católica em que são celebrados os dias de São João, Santo Antônio e São Pedro. Mas até quem não segue a religião pode aproveitar os festejos e caprichar nos pedidos e simpatias.


Festa Junina: origem e tradição 


Comemorar o mês de junho é um hábito antigo em várias partes do mundo. Antes do nascimento de Jesus, os povos pagãos do Hemisfério Norte celebravam o solstício de verão, o dia mais longo e a noite mais curta do ano, que, lá, acontece em junho. As festas ocorriam para pedir aos deuses a fertilidade da terra e garantir boas colheitas nos meses seguintes. Com o avanço do Cristianismo, a Igreja incorporou a tradição e, no século VI, os ritos da festa do dia do solstício, em 21 de junho, passaram para o dia do nascimento de São João Batista, em 24 de junho. Mais tarde, no século 13, foram incluídas no calendário litúrgico as datas comemorativas de Santo Antônio (dia 13) e São Pedro (dia 29). É por isso que esses três santos são os padroeiros das festas juninas!


Santo Antônio, o casamenteiro


Nasceu em Lisboa, em 1195, e foi batizado com o nome de Fernando de Bulhões. Em 1220 trocou o nome para Antônio, ingressando na Ordem Franciscana. Padroeiro dos pobres e considerado o santo casamenteiro, também é invocado para achar objetos perdidos.

Fernando seguiu para o atual Marrocos para desenvolver trabalho missionário, mas sua saúde não se adaptou ao clima africano. Doente, voltou à Europa, dessa vez na Itália, e se curou. Nesse período, demonstrou grande talento para a oratória, além de grande conhecimento da Bíblia. Seus sermões impressionavam tanto os intelectuais quanto as pessoas simples.

Seu carisma conquistava multidões, mas sua saúde, porém, continuava frágil e ele morreu em 13 de junho de 1231, sendo canonizado no ano seguinte. Santo Antônio está enterrado em Pádua, na Itália, e sobre seu túmulo foi construída uma basílica, que é lugar de grande peregrinação.

O pão de Santo Antônio, que a Igreja Católica oferece no dia 13 de junho, deve ficar guardado com os outros mantimentos na cozinha para que nunca falte comida em casa.


São João Batista, protetor dos doentes


Mais conhecido como São João apenas, ele tem um diferencial dos outros: enquanto comemora-se no dia de sua morte, com ele a data é de seu nascimento, que teria sido em 24 de junho de ano desconhecido.

João Batista foi profeta e precursor de Jesus Cristo. Era filho de Zacarias, um sacerdote de Jerusalém, e de Isabel, parente da mãe de Jesus. Ele apareceu como pregador itinerante no ano de 27 d.C. e aqueles que confessavam seus pecados eram por ele lavados no rio Jordão, na cerimônia do batismo. Até o próprio Jesus foi batizado lá.

A região que São João usava para os batismos é tão importante que Israel e a Jordânia disputam a posse do local exato do rio até hoje, já que isso atrai uma imensa quantidade de peregrinos e turistas.

Em certa época, São João passou a ser perseguido e foi atirado na prisão por haver censurado o rei Herodes Antipas, quando este se casou com Herodíades, a mulher de seu meio-irmão. De acordo com a Bíblia, Herodes prometeu à jovem Salomé, filha de Herodíades, o que ela lhe pedisse, depois de ficar hipnotizado ao vê-la dançar. Instigada pela mãe, Salomé pediu a cabeça de João Batista, que lhe foi entregue numa bandeja. O triste episódio teria ocorrido em 29 d.C.

Diz a Bíblia que foi ele quem batizou Jesus. É o mais famoso dos três santos de junho, tanto que as festas juninas são conhecidas como festas joaninas ou festas de São João. É protetor dos casados e enfermos, protegendo contra dor de cabeça e de garganta.


São Pedro, dono da chuva


Nascido com o nome de Simão, foi chamado de Cefas (pedra, em aramaico) por Jesus, por sua liderança. É visto como o primeiro papa da Igreja, e, segundo a tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. É atribuída a ele a responsabilidade de fazer chover e mudar o clima.

São Pedro era um pescador no mar da Galiléia, casado. Irmão de Santo André, os dois foram chamados por Cristo para se tornarem “pescador de homens”. Seu nome original era Simão, mas Jesus deu-lhe o título de Kephas, que, em língua aramaica, significa “pedra”, e cujo equivalente grego tornou-se Pedro.

O nome surgiu quando Simão declarou “Tu és Cristo, o filho de Deus vivo”, ao que Jesus respondeu “Tu és Pedro e sobre essa Pedra edificarei minha Igreja”, entregando-lhe as “chaves do reino do Céu” e o poder de “ligar e desligar”. Os evangelhos dão testemunho da posição de destaque ocupada por Pedro entre os discípulos de Jesus. No entanto, mesmo assegurando que jamais trairia Cristo, negou conhecê-lo por três vezes, quando seu mestre foi preso. Após a ressurreição, Pedro foi o primeiro apóstolo a quem Cristo apareceu e, depois disso, ele se tornou chefe da comunidade cristã.

Contam que Pedro teria sido crucificado em Roma e pesquisas arqueológicas têm contribuído para confirmar este fato, de que ele foi martirizado a mando de Nero. Dizem ainda que o santo pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, para não igualar-se a Jesus e no local onde foi sepultado, ergueu-se a basílica do Vaticano, mas isso não foi confirmado pelos arqueólogos.



Texto extraído de: http://sintcopepetrolina.org.br/noticia/santo-antonio-sao-joao-e-sao-pedro-historias-dos-santos-juninos/1427
Fonte Imagem: http://sintcopepetrolina.org.br/noticia/santo-antonio-sao-joao-e-sao-pedro-historias-dos-santos-juninos/1427


terça-feira, 28 de junho de 2022

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Show Iluminado Dominguinhos (2012)


Iluminado Dominguinhos é um álbum CD/DVD do músico brasileiro Dominguinhos, projeto criado e produzido pelo maestro Zé Américo Bastos e Filmado pela Digi2 Filmes. 

O álbum foi lançado em CD e DVD, contando com o apoio do Ministério da Cultura, gravado ao vivo no Teatro de Arena da Caixa Cultural, no Rio de Janeiro (RJ). 

Ele é composto de um repertório quase todo instrumental da carreira do Dominguinhos e conta com a participação de grande músicos como: Wagner Tiso, Waldonis, Arthur Maia, Gilson Peranzzeta, Lucio Vieira, Yamandú Costa, Gilberto Gil e Elba Ramalho. 

Em 2012, o álbum foi agraciado com um Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum de Raiz Brasileiro.

Ficha Técnica: Digi2 Filmes Direção de Fotografia: David Obadia Produção executiva da Filmagem: Mauricio Eiras Câmeras: Rafael Pacheco Angelino Albaneze Rafael Daguerre Bernardo Campos ZAP Music Produção musical: Zé Américo Bastos Gravação, mixagem e masterização: Flavinho Bastos.


🎧 TRAMAS MUSICAIS: Álbum Fulejo (1983) - Dércio Marques


Terceiro álbum lançado por Dércio Marques, em 1983, com participação de sua irmã Doroty Marques, Diana Pequeno, Paulinho Pedra Azul, Parê, do grupo Paranga, dentre outros. 

... E nosso eterno Riacho de Areia em belíssima e inesquecível gravação.

Faixas: 
1. Namorada do Cangaço (Dedicada à Ubiratan de Souza e Chico Maranhão) 
[César Teixeira] 

2. Mineirinha (Dedicada à Margarida, Estrelinha, Rainha e Cachimbo de Ouro)
[Raul Torres] (Part. Esp.: Doroty Marques e Paulinho Pedra Azul]

3. Fulejo (Dedicada a Déo Lopes)
[Ritmos negros fundidos de Moçambique mineiro, samba rural do litoral, chula gaúcha, manha maranhense e cajón afroperuano. Adaptação de Dércio Marques]

4. Malambo
[Dércio Marques/Ricardo Morel]

5. O Pinhão na Amarração (Canto de Amarração)
[Elomar Figueira de Melo] (Part. Esp.: Doroty Marques e Diana Pequeno)

6. Cantiga da Serra (Dedicada à Toquim Noron)
[Hilton Acioly] (Part. Esp.: Benjamim e Titina) 17:03

7. Brasil Caboclo
[Tonico/Valter Amaral] (Part. Esp.: Doroty Marques)

8. Riacho de Areia
[Folclore do Jequitinhonha, recolhido por Maria Lira Marques. Introdução: trecho da canção "Tema de Lira", de Dércio Marques] (Part. Esp.: Doroty Marques)

9. Serra da Boa Esperança
[Lamartine Babo]

10. Casinha Branca (Você Vai Gostar)
[Elpídio dos Santos] (Part. Esp.: Parê, do grupo Paranga)

11. Ranchinho Brasileiro (Brasil Sinfonia) (Dedicada à Dona Cinira e ao Paranga)
[Elpídio dos Santos]

12. Lua Sertaneja
[Adauto Santos/Gilberto Karan] (Part. Esp.: Benjamim)

13. Flores do Vale
[João Bá/Dércio Marques] (Part. Esp.: Doroty Marques)

14. Disco Voador
[Palmeira "ET de Pé de Serra"] (Part. Esp.: Doroty Marques e Parê)


DISCO É CULTURA... E ARTE: Álbum Brasileirinho (2003) - Maria Bethânia

 


Na convergência de suas diferenças e seus credos, o Brasil vê-se grandiosamente refletido sob o mais musical dos diminutivos. Produzido por Maria Bethânia, com direção musical de Jaime Alem, Brasileirinho tem as participações especiais dos poetas Ferreira Gullar e Denise Stoklos, do grupo instrumental mineiro Uakti, do grupo de choro Tira Poeira e das cantoras Miúcha e Nana Caymmi.

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Comida (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Motriz / Cantiga Para Janaína / Quem castiga nem é Deus, é os avessos (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: São Jorge (Instrumental) (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Correnteza (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Bachianas (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Salve as Folhas (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: João Valentão (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Padroeiro do Brasil (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Sussuarana (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Senhor da Floresta (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Melodia Sentimental (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Purificar o Subaé / Miséria (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Estrela do Mar / Pastorinhas (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Capitão do Mato (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Gente Humilde (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Luar do Sertão (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Tarde em Itapoã (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Cigarro de paia / Boiadeiro (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Yá Yá Massemba (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: O que é O que é (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Cabocla Juerema / Ponto de Janaína (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Santo Antônio / Ponto de Macumba (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: São João Xangô Menino / Olha pro Céu Meu Amor / São João do Carneirinho (DVD "Brasileirinho") - Maria Bethânia

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Pedrinha Miudinha - Maria Bethânia


No álbum "Pirata", Maria Bethânia viaja pelo universo folclórico e afetivo das águas dos rios do interior do Brasil. 'Pirata' é fruto das memórias da cantora, que sempre teve fascínio por rios, cachoeiras e toda a vida que se desenvolve sob e em volta das águas. Neste disco, Bethânia nos apresenta um conjunto de momentos fundamentais da cultura popular brasileira, além de canções inéditas e de compositores clássicos em sua voz. Realmente esse é um disco repleto de pequenas histórias que transmitem, em uníssono, o conceito do disco. Histórias estas que unem a música de Bethânia a textos de Guimarães Rosa, João Cabral de Mello Neto, Fernando Pessoa. Temas de domínio público como 'Pedrinha Miudinha', 'Cantigas Populares' e 'Meu Divino São José' evidenciam a força da criação singela e rica em significados do artista popular. Em 'O Tempo e o Rio' (Edu Lobo/Capinam) e 'Onde Eu Nasci Passa um Rio' (Caetano Veloso), os rios desaguam na inquietação.

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Meu Divino São José - Maria Bethânia


No álbum "Pirata", Maria Bethânia viaja pelo universo folclórico e afetivo das águas dos rios do interior do Brasil. 'Pirata' é fruto das memórias da cantora, que sempre teve fascínio por rios, cachoeiras e toda a vida que se desenvolve sob e em volta das águas. Neste disco, Bethânia nos apresenta um conjunto de momentos fundamentais da cultura popular brasileira, além de canções inéditas e de compositores clássicos em sua voz. Realmente esse é um disco repleto de pequenas histórias que transmitem, em uníssono, o conceito do disco. Histórias estas que unem a música de Bethânia a textos de Guimarães Rosa, João Cabral de Mello Neto, Fernando Pessoa. Temas de domínio público como 'Pedrinha Miudinha', 'Cantigas Populares' e 'Meu Divino São José' evidenciam a força da criação singela e rica em significados do artista popular. Em 'O Tempo e o Rio' (Edu Lobo/Capinam) e 'Onde Eu Nasci Passa um Rio' (Caetano Veloso), os rios desaguam na inquietação.

🎧 TRAMAS MUSICAIS: Cantigas Populares - Maria Bethânia


No álbum "Pirata", Maria Bethânia viaja pelo universo folclórico e afetivo das águas dos rios do interior do Brasil. 'Pirata' é fruto das memórias da cantora, que sempre teve fascínio por rios, cachoeiras e toda a vida que se desenvolve sob e em volta das águas. Neste disco, Bethânia nos apresenta um conjunto de momentos fundamentais da cultura popular brasileira, além de canções inéditas e de compositores clássicos em sua voz. Realmente esse é um disco repleto de pequenas histórias que transmitem, em uníssono, o conceito do disco. Histórias estas que unem a música de Bethânia a textos de Guimarães Rosa, João Cabral de Mello Neto, Fernando Pessoa. Temas de domínio público como 'Pedrinha Miudinha', 'Cantigas Populares' e 'Meu Divino São José' evidenciam a força da criação singela e rica em significados do artista popular. Em 'O Tempo e o Rio' (Edu Lobo/Capinam) e 'Onde Eu Nasci Passa um Rio' (Caetano Veloso), os rios desaguam na inquietação.


🎧 TRAMAS MUSICAIS: Folia de Reis - Maria Bethânia

🎧 .DOC: Viola de Reis - Documentário Intergerações Viola Paulista

 

"As folias são importantes por que trazem esta bagagem que fortalece as pessoas: Deus vai nascer no nosso meio, é homem do nosso meio. Então esta esperança, esta expectativa, quem acompanha as folias percebe. Há muita alegria, há muita emoção... E há também a expectativa de um mundo melhor."
 Depoimento de Wilson Cerqueira, violeiro e coordenador da Companhia de Reis São Lucas, de Limeira-SP, presente no documentário Viola de Reis. 

"A viola é a madrinha da Folia de Reis". Depoimento de João Carlos Garcia, violeiro da Companhia de Reis São Lucas, de Limeira-SP, presente no documentário Viola de Reis. 

"A grandeza da Folia de Reis é a simplicidade" Depoimento de Zé Maria, violonista da Companhia de Reis São Lucas, de Limeira-SP, presente no documentário Viola de Reis. 

******* O documentário Viola de Reis apresenta personagens e apresentações da Companhia de Reis São Lucas, de Limeira-SP, abordando a musicalidade, as simbologias e os significados culturais da Folia de Reis e destacando a importância da viola caipira neste contexto. Registro resultante dos processos gerados nas Oficinas de Documentário, Viola e Canção realizadas pelo projeto Intergerações Viola Paulista em Atibaia e Limeira em 2016. Saiba mais em www.camaraclara.org.br/violapaulista 

FICHA TÉCNICA Direção, Fotografia e Edição: Daniel Choma Direção de Pesquisa e Produção: Tati Costa, Domingos de Salvi e Sara Melo Entrevistados Wilson Nunes Cerqueira José Maria de Aguiar Coelho Luiz Carlos Garcia Pedro Donato Alves “Pirane” Magali de Souza Coelho Integrantes da Companhia de Reis São Lucas (Limeira-SP) Wilson Nunes Cerqueira Helena Maria Groppo Cerqueira Gustavo Cerqueira Alves Raquel Groppo Nunes Cerqueira Osvaldo Eugênio Terezinha de Fátima Ferreira Eugênio Renata Cristina Eugênio Mendes Junior Cesar Mendes Luzia Pinheiro Henrique Belatlab de Paiva Luiz Carlos Garcia Neusa Benedita de Oliveira José Carneiro da Silva José Soares João De Souza Pedro Donato Alves (Pirane) Leonilda Facione Pires Leandro Pfeifer Rodrigo Batista Novo Vanessa Muniz José Maria de Aguiar Coelho Magali de Souza Coelho Maria José Zimbres Lucas Barel Participantes da Oficina de Documentário Intergerações em Limeira-SP Fábio Shiraga João André Brito Garboggini Danilo Denis Crives Maycon Wellington Silva Araujo Átila Ramirez da Silva Nilton César dos Santos Melo Júnior Dayane Cristina Soldan Lea Maria de Moraes Hugo Fagundes da Silva Amanda B. Sterzo Marino Mondek Luiza Maria de Carvalho Agradecimentos especiais a Dorotéia Vieira Lucas Barel Tatiana Zalla Leandro Pfeifer Euclides Sandoval Maria Lourenço Sandoval Élsie Costa e Marcio Zago (Instituto Garatuja) Marcos Fermino, Robson Trento, Antonio Carlos e equipe da Oficina Cultural Carlos Gomes de Limeira-SP Secretaria Municipal de Cultura de Limeira-SP Nazareth Melo Karina Garrido Fábio Silva Carolina Salvi Débora Salvi Nilton Melo Walfrido de Salvi Santiago Lourenço Ruth Rubbo Santos Reis Villa Villaça Projeto: Intergerações Viola Coordenação: Tati Costa, Daniel Choma, Domingos de Salvi e Sara Melo Produção: Câmara Clara e Voamundo Cultural Apoio: Oficina Cultural Carlos Gomes de Limeira-SP, Instituto Poiesis, Secretaria Municipal de Cultura de Limeira-SP, Garatuja Instituto de Arte e Cultura, Escola de Lutheria de Atibaia e Aluthiers Associação de Luthiers do Brasil. 

Realização: Proac - Programa de Ação Cultural - Secretaria da Cultura - Governo do Estado de São Paulo Site do projeto: http://www.camaraclara.org.br/violapaulista



🎧 .DOC: O toque do violeiro - Documentário Intergerações Viola Paulista


“ A gente tem que descobrir o Brasil. Descobrir significa tirar o que está em cima. Por que estão jogando tanta coisa... Joga, joga, joga. E a gente tem uma riqueza muito grande que precisa ser descoberta, para trazer ela de volta. ” 
Paulo Freire, violeiro e compositor residente em Campinas-SP, presente no documentário O toque do violeiro. 

* Com 31 minutos de duração, O toque do violeiro é um dos cinco curtas resultantes do projeto Intergerações Viola Paulista – Etapa Campinas, que apresentam entrevistas e performances musicais com os violeiros Tião Mineiro, João Arruda, Paulo Freire, João Paulo Amaral, Renival Cruz, Marcos Ricardo, Candeeiro, Thiago Rossi, Messias da Viola e a dupla Joãozinho e Geraldinho. 

Audiovisual editado a partir dos registros gerados nas oficinas de documentário do projeto Intergerações Viola Paulista – Etapa Campinas, uma realização do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo e Governo do Estado de São Paulo – Secretaria da Cultura, produzido por artistas e pesquisadores do Instituto Câmara Clara e do Instituto Voamundo, com o apoio do Museu da Cidade, Secretaria de Cultura e Prefeitura de Campinas, e do Centro Cultural Casarão. Mais informações: www.camaraclara.org.br/violapaulista 

FICHA TÉCNICA Título: O toque do violeiro. Ano: 2017 | Duração: 31 minutos. Direção, Câmera e Edição: DANIEL CHOMA Direção de Produção: TATI COSTA e SARA MELO Direção de Pesquisa Musical: DOMINGOS DE SALVI Finalização de Áudio: PAULO LAHUDE COSTA FRANCO Câmera Adicional: MARCOS FRANCO MOSCHETTI Músicas: BATISMO DE CATIRA (TIÃO MINEIRO) BORA LÁ (PAULO FREIRE) PANTANAL (JOÃO PAULO AMARAL) TOQUE DA INHUMA (DOMÍNIO PÚBLICO - ADAPTAÇÃO MANOEL DE OLIVEIRA) TOQUE DE FOLIA DE REIS (DOMÍNIO PÚBLICO) CANELA E CANDEIA (JOÃO MENDES RIO E JOÃO ARRUDA) RIO CAI (GUGA CACILHAS E JOÃO ARRUDA) DOCES LEMBRANÇAS (GERALDINHO) IMPROVISO DE CATIRA (JOÃO PAULO AMARAL) Entrevistados: Tião Mineiro João Arruda Paulo Freire João Paulo Amaral Candeeiro Renival Cruz Marcos Ricardo Thiago Rossi Messias da Viola Joãozinho & Geraldinho Participantes da Oficina de Documentário em Campinas-SP: ADRIANA BARÃO, ÁTILA RAMIREZ DA SILVA, CÉSAR AUGUSTO PETENÁ, CLÁUDIA GERONYMO, CLEIDE ELIZEU DA SILVA, EDUARDO DE SOUZA DE OLIVEIRA, FRANCISCO DE ASSIS VIEIRA, HELOÍSA BERTASOLI, JOÃO ANDRÉ BRITO GARBOGGINI, JOÃO PAULO AMARAL, LISLEY DE CÁSSIA SILVÉRIO VILLAR, LUIZ FRANCO “CANDEEIRO”, MARCOS PAULO FRANCO MOSCHETTI, VINÍCIUS RIBEIRO DA CRUZ, YURI ZACRA DA SILVA Agradecimentos especiais: CENTRO DE CULTURA CAIPIRA E ARTE POPULAR / MUSEU DA CIDADE / PREFEITURA DE CAMPINAS, GRUPO DE CATIRA SÃO GONÇALO, CENTRO CULTURAL CASARÃO (CAMPINAS-SP) Coordenação do Projeto Intergerações Viola Paulista - Etapa Campinas: TATI COSTA, DANIEL CHOMA, DOMINGOS DE SALVI, SARA MELO.

Produzido por: INSTITUTO CÂMARA CLARA e INSTITUTO VOAMUNDO Site: www.camaraclara.org.br/violapaulista